Em debate a qualidade do ensino de universidades públicas e privadas Foto: Marcus Perez/ULBRA

A qualidade do ensino de universidades públicas e privadas permaneceu em debate durante os três dias do XVIII Congresso Gaúcho de Educação Médica.

O evento foi realizado de 21 a 23.05, na ULBRA Canoas, em uma parceria entre a Universidade e a Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM).
Métodos de avaliação e controle de frequência dos alunos de Medicina foram a pauta de uma mesa redonda que teve a presença dos professores Ivan Antonello (PUCRS), Maria Helena Itaqui (UCS)  e Elizabeth Castro (UFSCPA). Durante o encontro, que contou com a participação dos estudantes, Antonello destacou a importância das ferramentas pedagógicas avaliativas para a formação dos futuros profissionais de saúde.

A responsabilidade que os professores e alunos têm de manter a excelência da qualidade de ensino nas faculdades de Medicina foi o foco da conferência Avaliação de Ensino nas Escolas Médicas do Brasil, com a participação das professoras Márcia Sakay (UEL) e Jadete Lampert (UFSM). "É importante que todos tenhamos em mente que não é apenas o MEC que avalia a qualidade da educação médica no país, a mídia, a sociedade e, principalmente, os pacientes que utilizam os serviços de saúde, também cumprem esse papel", afirmou Sakay.

O acadêmico Vinícius de Souza (UFSCPA) contextualizou o debate, lembrando da situação pela qual passa o sistema educacional brasileiro: "É muito bom que sejam criadas novas faculdades de Medicina no país. No entanto, temos que cuidar para que a proliferação de cursos não contribua para a queda de qualidade no ensino. Por isso,  debates como esse, que estamos realizando aqui na ULBRA, precisam ser cada vez mais frequentes".

ACS ULBRA: Marcus Perez MTB 17602