Acervo possui diversidade e riqueza de elementos expostos Foto: Rafael Pereira

O Museu de Ciências Naturais da Ulbra participa, de 15 a 21 de maio, da 15ª Semana Nacional de Museus, evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus, em parceria com instituições culturais de todo o país. A exposição Natureza Invisível: Fauna Extinta poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h às 17h30min, no campus Canoas (Av. Farroupilha, 8.001, prédio 12). Durante a semana, ocorrerá um circuito com fotos sobre espécimes extintas e ameaçadas, com abordagem sobre o desequilíbrio das populações como consequência da ação do homem sobre a natureza.

"A importância do acervo e da exposição é conseguir tocar as pessoas sobre a relevância das diferentes espécies e entender que no território brasileiro e no Rio Grande do Sul muitas se encontram em alguma categoria de ameaça. Estamos perdendo esses animais. Se continuarmos manipulando o ambiente, muitos se extinguirão. Em breve, não teremos mais a oportunidade de vê-oas nem estudá-los, nem entender a importância que eles têm no planeta", explica o coordenador do Museu de Ciências Naturais da Ulbra, Alexandre Uarth Christoff. Ele acrescenta que o desequilíbrio gerado possui consequências maiores ou menores. "O impacto sempre existe", conclui.

O Brasil comemora o Dia Internacional de Museus em 18 de maio. Em 2017, as instituições museológicas que integram o evento promoverão atividades em torno do tema Museus e Histórias Controversas: Dizer o Indizível em Museus. O evento realizado em âmbito nacional é um instrumento de ampliação do acesso à cultura científica e de visibilidade destas entidades. Mais informações sobre agendamentos de visitas de escolas podem ser obtidas no telefone (51) 3477-2350 ou no e-mail mcnu@ulbra.br.

De acordo com Christoff, os acervos possuem também a proposta de encurtar a distância entre a sociedade e o conhecimento científico. "Precisamos diminuir o desconhecimento, transferir informação para as novas gerações e todas as classes sociais. Somente assim saberemos como preservar e construir uma sociedade melhor", avalia o coordenador.

No sábado, 10 de junho, uma ação especial será realizada para propor a utilização do acervo das exposições museológicas como instrumento de divulgação da cultura científica. As visitas serão realizadas no período da manhã, no prédio 12, onde o Museu está localizado, e no prédio 16, onde se encontra uma exposição permanente que integra o acervo.

O público que visitar o local poderá conhecer um material diferenciado. Elementos peleontológicos (espécimes encontradas que fazem parte da paleofauna do RS), uma coleção geológica, minerais raros e uma apresentação sobre a evolução geológica no estado do Rio Grande do Sul integram a instituição museológica. 

Caren Moraes
Jornalista - Mtb 11.772