Engenheiro Carlos Campani responde pelo desenvolvimento da sexta geração do aeromóvel Foto: Marla Cardoso/Ulbra

A Aeromóvel do Brasil S.A acaba de dar um importante passo para que o projeto concebido e desenvolvido por Oskar Coester, na década de 1970, tenha capacidade para ser produzido em grande escala e tenha condições para atender o mercado global. Depois de dois anos de desenvolvimento na sede da Aeromóvel na Ulbratech, localizada no Parque Tecnológico da Ulbra, a empresa apresenta em Canoas o projeto da sexta geração do veículo.

O protótipo, que passa por um processo de ajustes e homologação, está exposto em frente ao prédio 1 da Ulbra, onde a diretoria e técnicos da empresa recebem convidados para uma visita guiada a partir das 16h, com início no auditório 219 do prédio 1 da Universidade, na próxima quarta-feira, dia 22 de novembro.

De acordo com o responsável técnico pelo protótipo do novo veículo, o engenheiro mecânico Carlos Campani, graças à iniciativa, agora será possível sinalizar para a indústria a produção massificada do aeromóvel. Hoje, cinco veículos estão em operação: três em Jacarta, na Indonésia, e outros dois em Porto Alegre. Com a nova geração, parcerias foram firmadas com as empresas Marcopolo, Randon e Siemens, que atuarão na execução do projeto. Atualmente, há pelo menos 30 propostas de implantação do  mesmo sistema em outras cidades, estados e países.

Em relação ao modelo anterior, a sexta geração do veículo, conforme explica Campani, traz diferenciais como maior reforço na segurança, detalhes de acabamentos, acesso facilitado aos mecanismos de automação, mais facilidade de acesso ao veículo, além de conforto e um espaço interno 10% maior do que o existente no modelo atualmente em circulação na Capital. "Cerca de 30 técnicos trabalharam na implantação desse projeto, fazendo com que essa solução supere as anteriores. Sem falar que ele foi projetado e fabricado utilizando majoritariamente recursos e a cadeia produtiva local", assegurou o especialista.

Além disso, a nova geração também foi elaborada a partir do que preconiza a ASCE 21 (Automated People Mover Standards), norma que estabelece os requisitos de segurança para a concepção, construção, operação e manutenção de sistemas automatizados de movimentação de pessoas.

Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219