Ação envolve acadêmicos do curso de Farmácia da Ulbra Foto: Arquivo pessoal

Neste sábado, 4, o curso de Farmácia da Ulbra inicia a Semana do Uso Racional de Medicamentos, no Parque Getúlio Vargas, em Canoas. As atividades começam às 10h e se estendem por toda a tarde, buscando conscientizar a população em relação ao uso racional de medicamentos e os riscos da automedicação.

Com apoio da coordenação do curso e sob orientação dos professores Cristiane Bernardes de Oliveira e João Victor Laureano, os alunos também falarão com o público sobre a utilização do relógio do corpo humano, baseado na medicina tradicional chinesa e desenvolvido pela Emater, apresentando as funcionalidades das plantas medicinais no organismo. "Esse relógio é muito utilizado por quem trabalha com plantas medicinais. Vamos fazer uso dele por ser uma plataforma fácil e didática de ensinar sobre a importância e a diferença entre as plantas medicinais, como cada uma atua no nosso corpo", explicou.

Além disso, as atividades englobam a verificação de pressão arterial e distribuição de material com orientações sobre o uso correto dos medicamentos, além de explicações sobre a forma adequada e sustentável de se fazer o descarte. Seguindo a programação, no decorrer da semana, os alunos que participam do projeto também promovem ações em algumas escolas da região, como no colégio Ulbra Cristo Redentor e em colégios de Esteio, além de atividades no Hospital Universitário da Ulbra.

Automedicação traz riscos 

A Semana de Conscientização sobre o Uso Racional de Medicamentos foi criada pelo Ministério da Saúde, com foco em alertar a população sobre os riscos da utilização de remédios sem a devida prescrição ou acompanhamento médico.

Como destaca Cristiane, as ações promovidas por diversos órgãos e universidades são relevantes para conscientizar a população sobre a necessidade de reproduzir corretamente os tratamentos e não procurar auxílio sem orientação médica. "Muitas pessoas não sabem, mas o uso indiscriminado de antibióticos pode causar resistência bacteriana, provocando graves riscos para a saúde, como infecções hospitalares, por exemplo. Por isso é tão importante conscientizar as pessoas, para que elas compreendam a periculosidade de medicar o nosso corpo sem a devida instrução", finalizou a professora.

Emily Bilhan
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas