Palestrante conceituou algumas palavras importantes para a sua abordagem Foto: Aldrin Bottega/Ulbra

A aula inaugural do curso de Serviço Social, que ocorreu nesta quarta-feira, 20, no auditório do prédio 11, teve como tema central a política e democracia representativa, com ênfase nos direitos humanos e pelo viés das ciências sociais. A abordagem do assunto ficou por conta do professor Honor de Almeida Neto, palestrante da noite.

A iniciativa atraiu alunos de vários cursos e superou as expectativas dos ouvintes, como destaca o professor do curso de Serviço Social e mestre em Saúde Coletiva, Lourenço Felin. "Eu esperava que o professor abordasse os conceitos de forma meramente teórica, mas ele surpreendeu trazendo uma reflexão aplicada ao contexto sócio-histórico e promovendo uma desacomodação nos dogmas reproduzidos pelo senso comum", destacou o docente.

Segundo a coordenadora do curso de Serviço Social, Ana Patrícia Barbosa, as diretrizes da aula foram justamente sobre os caminhos que são trilhados pelo assistente social, "pensando na conjuntura atual que estamos vivendo, tanto no país quanto no mundo", explicou a professora, ao falar sobre a motivação para escolha do tema que foi debatido com os alunos. "Essa temática é muito importante, pois versa sobre a garantia de direitos, ou seja, o campo de atuação do assistente social diretamente perpassado pela matriz curricular'', concluiu.

Alunos aprovam a iniciativa e destacam momento do país

Os alunos do curso viram na palestra uma oportunidade de complementar os conhecimentos referentes às características da democracia representativa no âmbito político, como aponta Laura Boff, aluna do 2° semestre de Serviço Social. "O assunto tratado na aula inaugural salientou o que é a democracia e a sua importância. Na atual situação do país, é necessário o entendimento do seu real significado'', ressaltou a estudante.

Para seu colega, Leonardo Rabelo, também no 2º semestre, a fala do professor foi relevante na medida que enalteceu os conhecimentos sobre o debate democrático, que faz parte da nossa vida diariamente. "Palestras, rodas de conversa e debates com esse tema deveriam se fazer presentes não somente em universidades, mas em ambientes escolares no geral, meio de trabalho, familiar, entre outros", sugeriu o acadêmico, ao final do evento.

Emily Bilhan
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas