Internacionalização
"Não há reabilitação de rios sem o apoio da comunidade", aponta Teiga
Professor português palestrou no campus Canoas no último sábado

Após breve passagem pelo Distrito Federal, onde participou do 8º Fórum Mundial da Água, o professor lusitano Pedro Teiga palestrou para cerca de 40 pessoas no último sábado, 24 de março, durante a aula inaugural do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, realizada no auditório B do prédio 14 do campus Canoas. Diante de olhares curiosos, o pesquisador da Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto (FEUP) compartilhou com o público um pouco de suas experiências à frente de mais de uma dezena de projetos de reabilitação de afluentes urbanos de Portugal, um trabalho que já atingiu a marca de 100 km de córregos intervencionados.
Na ocasião, Teiga mostrou como uma série de intervenções de natureza hidráulica, ecológica e social auxiliam no processo de despoluição da água doce encontrada em cidades ribeirinhas. Entre as medidas citadas pelo doutor em Engenharia Ambiental estão o plantio de árvores nativas nas margens para evitar cheias, o tratamento de resíduos industriais líquidos, a universalização do saneamento básico urbano e a conscientização do cidadão, essa última, citada por ele como a mais importante a ser adotada durante o processo. "De quem é a culpa da poluição? Dos políticos? Não! A culpa é do povo. Quando aponto um dedo para o poder público, outros três estão apontados para mim. A culpa é de todos nós", destacou o cientista, que acredita na união entre investigação, conhecimento tecnológico e coração como elementos-chave de seus projetos.
Horas antes da conferência, a chefe da divisão de planejamento e gestão da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA), Raiza Schuster, técnicos do departamento e representantes da Secretaria do Meio Ambiente de Gravataí participaram de uma reunião na Universidade. Na pauta: a realização de projetos conjuntos visando à reabilitação pluvial. "Cheguei à conclusão de que nenhum projeto de reabilitação avança sem a participação direta da população, uma vez que só a consciência ecológica pode impedir que aquele rio ou córrego intervencionado volte a ficar poluído", pontuou o português. Conforme a assessora da Assessoria de Relações Internacionais da Ulbra, Andréia Athaydes, a intenção é buscar promover parcerias entre a Universidade, a instituição portuguesa e o poder público.
Promovido com o apoio da Assessoria de Relações Internacionais, o evento é parte do processo de internacionalização da Ulbra, tópico previsto no novo Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade. Mais informações sobre o assunto podem ser obtidas pelo telefone 3477-400, ramal 2953.
Marcus Perez
Jornalista Mtb 17.602
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