500 anos de Reforma
A Reforma Luterana através das pinturas de Lucas Cranach
Aula magna exibiu documentário sobre a arte e o movimento de Lutero
A Pastoral Universitária da ULBRA Gravataí realizou na manhã do dia 05.10, no auditório, a Aula Magna Institucional sobre os 500 anos da Reforma Luterana. Através da arte do pintor Lucas Cranach e da exibição do documentário "A Reforma Luterana Através da Arte", a professora Marione Rheinheimer e os pastores Mario Fukue e Rafael Nerbas mostraram a importância do movimento liderado por Martinho Lutero.
"A Reforma Luterana iniciou como um movimento teológico e seus desdobramentos ocasionaram grandes mudanças na história Ocidental, com consequências para a Igreja e também em outras áreas, como arte, educação e economia", comentou o capelão da ULBRA Gravataí, pastor Rafael Nerbas.
A Aula teve início com a exibição do documentário "A Reforma Luterana Através da Arte", dirigido pelo aluno de Jornalismo da ULBRA Canoas, Everton Barboza. O filme apresenta depoimentos do vice-reitor da ULBRA, Ricardo Willy Rieth; do diretor da ULBRA TV, Valter Kuchenbecker; do professor do curso de Teologia, Clóvis Gedrat; e do capelão do Colégio Liceo San Pablo de Montevideo, Christian Hoffmann, sobre as obras de arte produzidas por Lucas Cranach e Albert Dührer, artistas alemães que retrataram Martinho Lutero e a Reforma.
"Lutero foi um vanguardista em suas ideias, porém foi Lucas Cranach quem ajudou a difundir os ideais luteranos através de narrativas pictóricas", avaliou a coordenadora do curso de Pedagogia da ULBRA Gravataí, Marione Rheinheimer. "As pinturas e os vitrais das igrejas eram a Bíblia para os pobres que não sabiam ler e que, de outra forma, não poderiam ter participado do movimento", completou o capelão da ULBRA Canoas, pastor Mario Fukue.
Cranach iniciou o aprendizado na pintura com o seu pai e aprofundou seus estudos em Viena. Na cidade austríaca se identificou com os humanistas que desejavam transformar a sociedade através de uma educação livre da interferência da Igreja. A partir de 1505, já em Wittenberg, Cranach é convidado pelo príncipe Frederico a ser o pintor oficial do palácio e se torna amigo de Lutero. O realismo e a inovação de colocar personagens da Reforma em suas gravuras e xilografias se tornam as suas principais características. Um exemplo é a pintura da Santa Ceia, no altar na Igreja de Wittenberg, na qual o artista retrata Lutero e outras pessoas da cidade em uma refeição com Cristo.
Formado em Teologia e mestre em Letras, o pastor Fukue destacou que essa identificação das pessoas da comunidade nas pinturas favoreceu a difusão das ideias de Lutero. "Quando a Igreja usa a arte é no intuito de surpreender e a Reforma faz o resgate da arte pela arte. Imagine as pessoas escutando as pregações, os debates e vendo a reforma acontecer nestas pinturas".
Participaram da Aula Magna o diretor do Campus, Eltton Zielke, a coordenadora de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação Maria Janine Dalpiaz, coordenadores, professores e alunos dos cursos de graduação da Unidade.
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