Pesquisa da ULBRA Cachoeira traça raio-x do que vai pela cabeça do cachoeirense sobre os crimes

O cachoeirense quer que o bullying seja considerado crime e concorda com o aborto para situações em que há risco para a gestante. Também apoia radicalmente a diminuição da maioridade penal de 18 anos de idade para 16 anos e com o aumento do tempo máximo de cumprimento de pena, de 30 para 40 anos. Não considera crime o Jogo do Bicho e divide-se quanto à eutanásia, metade considerando homicídio e outra parte apoiando a descriminalização.

Os tópicos fazem parte do conjunto de mudanças que será proporcionado pelo novo Código Penal Brasileiro, encerrando décadas de discussão, e que ainda precisa ser debatido e votado pelo Senado e pela Câmara Federal, previsto para este ano. Alguns destes destaques são cotidianamente debatidos pelos grupos de convivência, uma vez que remetem a fatos constantes no noticiário, como a maioridade penal e o aborto. Outros ocupam espaço em muitas famílias, como o consumo de drogas e a eutanásia.

PESQUISA - A opinião de Cachoeira do Sul foi diagnosticada pela ULBRA Cachoeira, em pesquisa realizada pelo grupo de estudos sobre Criminologia, dirigido pelo professor João Alexandre Bittencourt. Foram entrevistados 340 cachoeirenses em escolas públicas e na própria universidade, apenas com eleitores maiores de 18 anos, diversificando-se em camadas sociais por renda e grau de instrução. Todas as respostas foram espontâneas, alerta o coordenador do curso de Direito da ULBRA Cachoeira, Daniel Dottes.

Matéria veiculada na data de hoje na imprensa local.