A ULBRA Gravataí realiza nesta terça-feira (12), às 19h, no auditório, a palestra "Suicídio na infância e na adolescência", uma ação de conscientização sobre o Setembro Amarelo. Desenvolvida pelos cursos de Psicologia e de Enfermagem, a iniciativa visa estimular a participação dos colaboradores e acadêmicos no combate ao suicídio e a importância do diagnóstico precoce de transtorno como a depressão e a ansiedade.

"Perda de apetite, isolamento e até mesmo comportamentos atípicos podem ser sinais de que algo não está bem e servem para identificar casos de depressão, doença silenciosa que pode culminar num desfecho fatal. Por isso, a importância de refletirmos sobre esse assunto e termos condições de ajudar quem precisa", explica a coordenadora do curso de Enfermagem, professora Débora Monteiro.

"Os números mostram que 32 pessoas se matam por dia, no Brasil. Esse número é superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos", revela o coordenador do curso de Psicologia Vinicius Tonollier. 

Ministrada pelo médico-psiquiatra Jader Piccin, que atua no Programa de Depressão na Infância e Adolescência da UFRGS, a palestra "Suicídio na infância e na adolescência" abordará o suicídio entre crianças e jovens. Segundo dados do Ministério da Saúde, as faixas em que as taxas de suicídio mais cresceram no Brasil, nos últimos quinze anos, foram as dos 10 aos 14 anos (40%) e dos 15 aos 19 anos (33,5%). A Organização Mundial de Saúde relaciona o Brasil como o país campeão mundial do transtorno de ansiedade e o quinto em número de pessoas com depressão, com aproximadamente 11,5 milhões de brasileiros. 

Outras informações sobre a atividade do Setembro Amarelo podem ser obtidam através do e-mail ulbragravatai@ulbra.br ou pelo telefone (51) 3431-7677. 

Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo é uma campanha que tem o objetivo de conscientizar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.  Ocorre desde 2014 tendo a cor amarela com símbolo e ampla divulgação de informações. No Brasil, teve início com o Centro de Valorização da Vida, Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria.