Ítalo Ogliari (E) com os painelistas Alckmar Luiz dos Santos, Carlos Maciel e Rogério Barbosa Silva na abertura do evento Foto: Luiz Munhoz/Ulbra

Literatura e Arte Digital foi o tema do painel de abertura do V Simpósio Internacional e IX Simpósio Nacional de Literatura e Informática, realizado na noite desta quarta-feira, 14 de março, na Ulbra Canoas. O simpósio tem como propósito promover reflexões mais profundas sobre novas formas de literatura digital produzidas para crianças, jovens e deficientes. O tema do simpósio deste ano é Literatura e Internet: infâncias, juventudes e diferença.

Na abertura do evento, o pró-reitor Acadêmico, Pedro Antonio González Hernández, parabenizou os organizadores pela iniciativa ocorrer nas dependências da Instituição no mesmo ano em que inicia o processo de reestruturação pedagógica da Universidade. "A integração entre graduação e pós-graduação é o cerne do processo da reestruturação que estamos vivenciando, alinhando pesquisa, ensino, extensão e o aprendizado por competências", argumentou Hernández.

O professor do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEDU) da Ulbra, Edgar Kirchof, um dos organizadores do simpósio, relembrou que o encontro iniciou em 2003 graças a um grupo de pesquisadores e artistas que tinham interesse em discutir a relação entre literatura e informática, mas também ligados à produção de obras. "Neste ano estamos dando ênfase às novas formas literárias que estão surgindo para crianças e jovens", salientou Kirchof.
 
A abertura do encontro contou com a mediação do coordenador do curso de Letras, Ítalo Ogliari, que recebeu como convidados o coordenador do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (UFSC), Alckmar Luiz dos Santos, do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (UFSC), Carlos Maciel, e o professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/Departamento de Linguagem e Tecnologia, Rogério Barbosa Silva.

Em sua reflexão, Ogliari argumentou que o simpósio possibilita pensar o tamanho da arte em relação ao meio em que ela é vinculada. Já Santos tratou a respeito das ligações entre literatura e letras com a tecnologia. Ao promover reflexões e comparações a respeito de conceitos da temática, o painelista Maciel argumentou que a leitura linear atinge seus limites quando o leitor vai da palavra para o texto. Já Silva, enalteceu o simpósio pela oportunidade de aproximar pesquisadores e artistas para debaterem em prol da afirmação do papel da tecnologia no campo da literatura.

Além da coordenadora da pós-graduação em Educação da Universidade, Iara Tatiana Bonin, também estiveram presentes no evento colaboradores e professores da Universidade. O simpósio segue com atividades até esta sexta-feira, 16 de março.

André Bresolin
Jornalista MTb - 18.183