28/07/2010 08:25
- ULBRA CANOAS
ULBRA conta com coleção científica de roedores
Grupo de pesquisa já descobriu duas espécies novas de roedores no Estado
No estudo Sistemática e Evolução de Mamíferos - ênfase em roedores e marsupiais, Christoff investiga a riqueza de espécies no Rio Grande do Sul. "Queremos saber quais e quantos são esses roedores apontando como reflexos a ausência ou presença deles em determinados locais do Estado. Assim, podemos contribuir também para a conservação desses animais", explica Christoff.
O grupo de pesquisa conta com um laboratório no Museu de Ciências Naturais da ULBRA, que se une ao ensino e extensão, e uma coleção científica com cerca de 3.500 roedores. "Através da investigação, verificamos que muitas espécies se conduzem para a extinção. Devem-se tomar medidas sensatas e politicamente corretas para evitar o estabelecimento do caos", afirma.
Alexandre Christoff, pesquisador há quase 30 anos, explica que a partir do trabalho com a fauna vivente é possível ampliar o conhecimento da diversidade e riqueza de espécies e contribuir para a interpretação do que se tem e não se sabia. "Outro aspecto, por exemplo, é que através do conhecimento da fauna pretérita, presente em sítios arqueológicos, verifica-se que a distribuição geográfica de algumas espécies foi mais ampla. A menor abrangência geográfica dessas espécies pode estar relacionada a alterações climáticas ocorridas no Pleistoceno" declara Christoff.
O grupo de pesquisa já descobriu duas espécies de roedores no Estado que a ciência não conhecia, sendo um deles o Phyllomys sulinus, descrito em 2003. "O testemunho do material está na coleção científica do Museu de Ciências Naturais da ULBRA, e isso passa a mostrar a Universidade como referência na pesquisa", encerra.
Processo de limpeza
A ULBRA é o único centro de limpeza de esqueleto com refinamento no sul do Brasil. Christoff explica como se dá o processo de limpeza: "Os animais mortos chegam ao laboratório, onde o processo de taxidermia - montagem da pele - é realizado. A carcaça passa pela estufa para secagem, sendo posteriormente transferida a uma colônia de dermestes (larvas de um cascudo que se alimenta do músculo). Os ossos limpos e higienizados são preservados para estudos posteriores. Depois de secos, são armazenados e catalogados.
Além da coleção de roedores, o Museu de Ciências Naturais da Universidade conta com outras coleções de vertebrados e invertebrados (borboletas e besouros), fósseis de animais (peixes, insetos e moluscos) e um herbário (coleção de plantas).
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