PPGECIM
Alunos da ULBRA relatam intercâmbio na Alemanha
Pós-graduação faz parceria com universidade alemã

Os doutorandos Malcus Kuhn e Sílvio Brito, do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) da ULBRA e orientandos do professor Arno Bayer, voltaram da viagem de 14 dias de intercâmbio realizado na Pädagogische Hochschule de Karlsruhe (Escola Pedagógica de Karlsruhe) na Alemanha. O intercâmbio dos dois alunos é patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e faz parte de um trabalho realizado em parceria da ULBRA com a universidade alemã.
A pesquisa aborda a sustentabilidade nos livros didáticos de matemática no Brasil e em Baden-Württemberg. O estudo analisa a educação ambiental e a sustentabilidade nos livros didáticos de matemática utilizados nas escolas onde esses docentes lecionam e nas escolas de Karlsruhe.
O acadêmico Malcus Kuhn relata que na universidade europeia o período de aulas acontece entre as 08h e às 20h. "São seis períodos de aula que o aluno pode escolher os horários, sempre respeitando o tempo de duração do curso".
Também chamou a atenção de Kuhn que a universidade, voltada exclusivamente para a formação de docentes, investe bastante na área da tecnologia voltada para o ensino da matemática. "Os alunos são orientados a desenvolver técnicas e ferramentas que facilitem o aprendizado na matemática para serem usadas na sala de aula depois de concluído o curso".
Outro aspecto que merece destaque é o grande número de alunos que utilizam os espaços da universidade para os estudos fora do período das aulas. "É muito comum ver estudantes com seus livros, apostilas e cadernos estudando individualmente nas cantinas, nos bancos e áreas da instituição sem utilizar meios eletrônicos. Pude perceber que pessoas que estão com dificuldades em algum conteúdo acabam formando pequenos grupos de estudos para estudarem e resolverem as questões".
Para Brito, chama atenção a questão da supervisão do estágio acadêmico. "Na Alemanha, os estagiários ministram suas aulas e, no término, é realizada uma reunião para avaliar a aula. O encontro é composto pelo professor avaliado, pelos colegas do estágio e pelo supervisor da universidade. Em um primeiro momento, o supervisionado faz uma autoavaliação, depois seus colegas fazem comentários e, por fim, a supervisão faz a sua análise", relata.
Os intercambistas também relatam o fato de a matemática ser desde cedo desenvolvida dentro das escolas. "Algumas instituições de ensino desenvolvem trabalhos de geometria desde as séries iniciais", comenta Kuhn. Ele comenta que no período de estudos foi possível o contato com alunos da Inglaterra e da Noruega, que realizam uma pesquisa junto com a universidade alemã sobre o uso de tablet no ensino escolar.
O que mais chamou a atenção dos alunos da ULBRA foi a aproximação da universidade com a comunidade local. "O espaço acadêmico é aberto a toda a comunidade, e a interação com as escolas desde o ensino básico é frequente", concluem.
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