RESPONSABILIDADE SOCIAL
Bate-papo sobre Autismo foi capacitação para a equipe da Ulbra Cachoeira
Suziane e Mariana Zahn, mãe e filha, esclareceram sobre o tema
A equipe da Ulbra Campus Cachoeira do Sul conheceu, na tarde do dia dois de abril, em encontro no miniauditório do segundo piso, a história da mãe e de uma filha autista, que criaram um projeto chamado "Criando laços com a Mary". A iniciativa serve para conscientização da sociedade sobre o que envolve esta condição e com objetivo de melhorar a vida dos autistas. Suziane Zahn, mãe de Mariana, que tem autismo, além de uma lesão no cérebro causada já em seu nascimento prematuro, contou parte da sua história e mostrou que a inclusão, o afeto e o acolhimento são os melhores caminhos para proporcionar uma melhor qualidade de vida, tanto para o portador do transtorno, como para os demais membros da família.
Suziane destacou a importância do afeto e do acolhimento, especialmente para as mães de crianças autistas. "As famílias enfrentam muitas dificuldades diariamente em casa, para atender as demandas de um filho com autismo, mas também na sociedade, que não está preparada, na maioria das vezes, para conviver bem com estas diferenças", comentou. Algumas características dos portadores do Transtorno do Espectro Autista são semelhantes, como questões com cores e o colorido das coisas, e a questão da alta sensibilidade com ruídos e sons, por exemplo. Outra informação importante foi o fato de que há fitas com simbologia de quebra-cabeça, indicando a pessoa que é diagnosticada com autismo, como forma de identificação para as demais pessoas da sociedade.
"O autismo não tem manual, mas sempre vem com uma mãe que nunca desiste", esta foi uma das frases apresentadas durante o bate-papo, como forma de definir a importância da relação de confiança que a criança precisa ter em casa. Mariana também participou do bate-papo em alguns momentos, e fez questão de esclarecer para a equipe da Ulbra que o autista é um indivíduo que está na sociedade e precisa de inclusão, e não de capacitismo, ou seja, o preconceito e a discriminação contra pessoas com deficiência. "Muitas pessoas acham que o deficiente não é capaz de fazer as coisas, mas eu mesma faço muitas coisas, por isso faço terapia também e toco violão e outras também", disse Mariana, ou Mari, como é chamada.
A diretora Adriana Porto considerou a atividade muito positiva, principalmente pela importância da conscientização de familiares e da própria Ulbra, para poder tratar e atender cada vez melhor os portadores de qualquer deficiência, além do autismo. "O campus da Ulbra Cachoeira hoje acolhe a sede e serviços da Associação Municipal dos Autistas e é muito importante que nossa equipe possa entender mais sobre tudo o que envolve estas pessoas", comentou a diretora Adriana. Ao final, Suziane mencionou uma frase como uma forma de definir diferenças de pessoas com deficiência: "Se você nasceu em um mundo onde não se encaixa, é porque você nasceu para ajudar a criar um novo mundo".
Celso Rafael Elesbão
Assessoria de Comunicação Ulbra Cachoeira
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