O já tradicional evento promovido pela Ulbra, a 7ª Semana da Pessoa com Deficiência e Acessibilidade, desta vez, será realizado no formato virtual, do dia 24 a 28 de agosto. Desde 2014 o projeto vem integrando alunos e funcionários da Rede Ulbra, trazendo conceitos importantes sobre a inclusão, direitos e métodos de ensino adaptados. 

A programação do evento para a Rede de Escolas envolve os Ensinos Infantil, Fundamental e Médio, utilizando atividades integradas e histórias lúdicas como base da aprendizagem. Uma dessas histórias a ser lida para os alunos será a da Branca Cega de Neve, que os estudantes utilizarão como fonte de inspiração para criar um desenho com os pés e vendados. 

Será debatida, também, a história das Paraolimpíadas e o seu significado de inclusão, além da apresentação dos alunos da Escola Especial Concórdia, especializada na educação bilíngue de surdos, relatando as suas experiências de adaptação com as atividades remotas.

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A importância da preservação dos direitos à acessibilidade

Segundo a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade Ulbra, Aline Bastos da Rosa, toda a pessoa com deficiência, independente de qual, deve ter direito à igualdade de oportunidades assegurada. "Isso deve começar ainda na fase escolar, a partir do contato com práticas e metodologias que garantam a acessibilidade na sala de aula" afirmou.

Dentro da Rede Ulbra existe a preocupação de promover o acesso igualitário, mesmo que no formato remoto devido à pandemia. "Durante este momento de ensino online através da plataforma Aula, a Universidade tem se preparado e buscado o auxílio do Núcleo de Acessibilidade para a comunicação em Libras com os alunos surdos", contou. 

Uma das organizadoras da programação do evento, a coordenadora da Educação Básica da Ulbra, Carin Kuchenbecker, destaca que desde a implantação da Política Nacional Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, em 2008, é dever das escolas debater a temática da acessibilidade. "Por sermos uma instituição confessional, respeitar o próximo sempre foi uma premissa, uma vez que o indivíduo precisa ser respeitado enquanto ser humano" finalizou.

Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas