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Discussão sobre autoimagem e estética garante prêmio a acadêmica da Ulbra
Trabalho destaca impacto dos procedimentos estéticos na autoestima feminina
Para investigar como os procedimentos estéticos influenciam a autoestima, o bem-estar emocional e a percepção que as pessoas têm de si mesmas, a acadêmica de Estética e Cosmética da Ulbra Palmas, Dávila Beatriz recebeu o prêmio de segundo lugar na Jornada de Iniciação Científica (JIC), realizada na quinta-feira, 13. O evento movimentou o campus com apresentações de trabalhos, premiações e uma programação dedicada a conectar estudantes, professores e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento.
Nesta edição, 147 trabalhos foram submetidos, sendo 80 apresentados presencialmente --- números que revelam o crescente interesse dos acadêmicos em transformar ideias em ciência e contribuir com pesquisas que dialogam diretamente com a sociedade.
Pesquisa que nasce da prática e transforma a visão sobre o cuidado
O estudo surgiu da observação cotidiana dentro da clínica escola, onde as estudantes realizam atendimentos supervisionados. Dávila explica que a inspiração veio da vivência com os pacientes: "Ao chegar na clínica, muitos pacientes fazem comentários negativos sobre sua própria aparência. Após o atendimento, mesmo em procedimentos simples, como uma limpeza de pele, é nítido como saem mais satisfeitos consigo mesmos. Dar relevância a isso é essencial, porque trabalhar com Estética não é apenas lidar com aparência --- é lidar com a relação do indivíduo consigo mesmo."
Para ela, compreender essa dimensão emocional fortalece a formação de profissionais mais sensíveis, éticos e humanizados.
Reconhecimento que inspira
A conquista do prêmio emocionou a acadêmica: "Receber o prêmio de Jovem Pesquisadora foi extremamente gratificante. Isso incentiva muito a seguir caminhos na pesquisa. Na Estética ainda existem poucas pesquisas realizadas especificamente por esteticistas. Investir em produção científica traz valorização e reconhecimento à profissão, mostrando que o esteticista pode, sim, contribuir com a ciência".
Para o coordenador e orientador do trabalho, professor Marlon Benigno, a premiação é mais do que um troféu --- é um sinal de maturidade científica: "Quando uma pesquisa nossa conquista espaço fora da sala de aula, ela valida nosso esforço coletivo e contribui com debates sérios sobre autoestima, bem-estar, saúde emocional e impacto social. Esse reconhecimento mostra que estamos avançando na direção que sempre defendemos: formar profissionais que dominam a prática e entendem a importância de investigar, questionar e produzir saberes inéditos. A Estética faz parte das Ciências da Saúde --- e isso significa que o esteticista tem o dever e o direito de produzir ciência".
Por Karoliny Santiago
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