Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo constitui uma estrutura permanente de prestação de serviços de consultoria e assistência técnica, onde discentes, sob orientação de professores responsáveis, exercitam a vivência de atividades projetuais, de pesquisa e de ação comunitária. O objetivo geral é o fortalecimento das relações entre a Instituição e a comunidade, através de ações que, no campo da arquitetura e do urbanismo, contribuam para a melhoria da qualidade do ambiente construído. Atende, prioritariamente, comunidades organizadas que, por suas condições econômicas, sociais e locacionais, costumam estar à margem do mercado de arquitetura e urbanismo.

No âmbito acadêmico, complementa a formação do aluno por meio de atividades práticas que possibilitam a vivência de experiências concretas na pesquisa tecnológica e desenvolvimento de soluções adequadas às populações atendidas. Especificamente, contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades desejadas ao profissional de arquitetura e urbanismo que deve compreender as questões de preservação da paisagem e dos impactos ambientais com vistas ao desenvolvimento sustentável e ser capaz de propor projetos que contribuam para a satisfação das necessidades culturais, econômicas, estéticas e técnicas dos usuários.

Neste projeto, atende-se a Aldeia MByá Guarani Nhu Porã, localizada em Torres, RS, junto a qual vem-se desenvolvendo, nos últimos anos, pesquisa sobre técnicas e formas tradicionais de construção e organização do território pelos Guaranis, buscando obter entendimento sobre os hábitos e tradições da população atendida, sobretudo no tocante ao uso das habitações e espaços comunitários e avaliam-se os níveis de satisfação dos moradores com as suas instalações atuais. Este conhecimento subsidia a elaboração de projetos arquitetônicos e urbanísticos adequados às peculiaridades daquela população.

A metodologia de trabalho consiste nas seguintes etapas: levantamentos físicos do território e das edificações; elaboração de relatórios e documentação gráfica e fotográfica dos levantamentos físicos e observações realizadas; estudos preliminares de arquitetura e urbanismo; apresentação dos estudos à comunidade e discussão com os futuros usuários, reavaliação dos projetos e elaboração de projetos executivos de arquitetura e urbanismo, elaboração da documentação de apresentação dos projetos e assessoria na viabilização das obras que venham a ser executadas.

Como resultados, nos anos anteriores, concluiu-se o georreferenciamento do território da aldeia, os projetos arquitetônicos de uma unidade básica de saúde indígena e de um módulo de banheiro público a ser instalado em pontos estratégicos no território; concluiu-se também o levantamento físico uma casa típica guarani. A equipe de trabalho é composta por um professor coordenador e mais professores voluntários que prestam orientação aos discentes participantes, um ou dois bolsistas de extensão e um número variável de voluntários.

Além da ação junto à comunidade, os resultados acadêmicos serão verificados na forma de relatórios parciais e final; pelos documentos técnicos de apresentação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos resultantes do trabalho de extensão. Nos anos de 2016, 2017 e 2018, foi apresentado nos salões de extensão e iniciação científica da Ulbra. O impacto comunitário consiste, essencialmente, na mobilização da comunidade na busca por melhorias no seu ambiente doméstico e coletivo.

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