Coordenador do curso de licenciatura em História da Ulbra, Rodrigo Lemos Simões Foto: Karoline Milbradt/Ulbra

O Dia do Historiador é comemorado neste domingo, 19 de agosto. A data foi criada há nove anos por meio da Lei nº 12.130/2009. A escolha para este dia é uma homenagem ao pernambucano Joaquim Nabuco. O escritor e diplomata foi um dos mais importantes historiadores do Brasil e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Ficou conhecido também por ser um dos maiores abolicionistas do país. 

De acordo com o professor e coordenador do curso de licenciatura em História da Ulbra, Rodrigo Lemos Simões, o desafio da profissão é conseguir pensar o passado para entender o mundo de hoje em dia. "O papel do professor de história é fazer com que as pessoas tenham uma visão ampla do que elas são, de como estão, como vivem e do mundo em que vivem. Perceber que isso não é algo de momento, é uma construção", explica. Para o docente, muitas vezes a própria história não é valorizada. "Uma sociedade que não conhece o seu passado tem dificuldades de se colocar no presente", completa. 

A Universidade Luterana do Brasil possui o curso de licenciatura em História nas modalidades de ensino a distância (EAD) e presencial. O coordenador de ambos os cursos ressalta que o mercado de trabalho para o profissional desta área é muito amplo. "Nós não temos do que reclamar, existem muitos concursos, muitas vagas. O mercado é realmente muito promissor." Para aqueles que pretendem continuar se especializando, é ainda melhor. "No ensino superior, com a criação de diversos Institutos Federais, abriu-se muitas vagas para a docência e, junto com isso, o ensino de história também cresceu", conta. 

 Diferencial da Universidade

Um dos diferenciais que Ulbra possui nesses cursos é o tipo de formação oferecida aos alunos. Ao longo de toda a graduação, os acadêmicos desenvolvem uma série de atividades que os possibilitam obter práticas e experiências relacionadas à pesquisa  histórica. "Nós temos aqui laboratórios que ajudam na formação desses futuros profissionais, principalmente o Laboratório de Arqueologia, que tem uma função bem importante no curso, onde os alunos aprendem diversos aspectos muito interessantes desta área", explica. 

Além disso, a Instituição possui um corpo docente muito qualificado. "O curso possui um grupo de professores de extrema qualidade, com muita experiência em áreas distintas da história. Temos profissionais com experiência no ensino e em arquivos e museus. Isso é um diferencial e agrega muito na formação do aluno", conta Simões, que é professor na Universidade desde 2001. 

O docente conta que o perfil do estudante formado pela Ulbra é de um professor/pesquisador. Um profissional que sai da Universidade bem preparado para o ensino da história, mas também para pesquisa. "Acreditamos que o professor necessita da pesquisa para qualificar sua prática em sala de aula. Além disso, abre a possibilidade desse estudante continuar em uma pós-graduação", completa. 

De geração para geração

Simões escolheu seguir essa profissão porque, desde a infância, sempre gostou de história. "A minha mãe é professora aposentada e sempre me incentivou a ler", relata. Acabou indo para a história porque se interessava por coisas do passado. A vontade de ser professor era tão grande quanto a de ser historiador. "Adorava escutar os mais velhos falarem como era, achava aquilo maravilhoso. Dar aula de história uniu duas paixões: o gosto pelo passado e a docência", finaliza. 

Estude História de graça

A licenciatura em História está na relação dos 24 cursos presenciais da Ulbra Canoas que, neste semestre, oferece bolsas gratuitas de estudo através do Programa Universidade para Todos (Prouni). No campus, são oferecidas 100 bolsas para a graduação noturna. Para mais informações, acesse ulbra.br/estudedegraca. 

Karoline Milbradt
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas