Turma teve aula prática nesta sexta-feira, 30 Foto: Leonardo Magnus/Ulbra

Desenvolvido por Joseph Pilates na década de 1920, o método que recebeu o sobrenome de seu criador tem ganhado cada vez mais espaço entre os brasileiros. Muito utilizado no tratamento e prevenção de problemas na coluna vertebral, o pilates também vem se popularizando entre as pessoas que querem melhorar o condicionamento físico. Não é a toa que, além dos fisioterapeutas, profissionais de educação física estão procurando uma formação complementar na área.

Não é só o número de clientes que chama a atenção dos interessados no curso. Outro fator que ganha relevância é o seu baixo custo. Por necessitar de poucos equipamentos, o pilates é uma ótima opção para quem deseja ter um estúdio ou atender a domicílio. Foi essa autonomia que chamou a atenção de grande parte da turma que compõe a 6ª edição da Formação em Pilates Solo e Bola, que iniciou no último dia 23 e tem 30 horas de aulas teórico-práticas e 10h de estágio supervisionado.

A professora de Educação Física da Ulbra e instrutora de pilates, Lidiane Feldmann, destacou os diferenciais da formação. "Além de conhecer o método e seus exercícios, o aluno se tornará de fato um professor, com a abordagem de dois cursos e a chancela da Universidade", explicou a docente, que atualmente ministra o curso de extensão de Pilates Solo e Bola da Ulbra, juntamente com Karen Lucena, professora de Fisioterapia.

Segundo a professora, o sucesso do pilates se deve muito por atender um público versátil, que vai desde pessoas que buscam um ambiente diferente das academias de musculação até aquelas que procuram se reabilitar fisicamente, devido a contusões ou dores crônicas. "O pilates traz ao professor de Educação Física essa possibilidade de trabalhar com o fortalecimento muscular, diminuir dores corporais e melhorar a postura e a flexibilidade dos seus alunos. Já o profissional de Fisioterapia consegue ampliar seu campo de atuação, abrindo seu próprio estúdio e agregando outros métodos ao pilates".

Credibilidade acadêmica e o mercado de trabalho em expansão

Por tratar-se de uma atividade que exige qualificação e cuidado com a saúde do praticante, a credibilidade dos professores que ministrarão as aulas se torna um diferencial importante, bem como a instituição que está promovendo o curso. Esse foi um dos motivos que levaram a aluna Edileuda Bandeira a procurar o curso de extensão da Ulbra. "Por já conhecer a Universidade e receber a indicação de uma fisioterapeuta que realizou o curso aqui, eu decidi me inscrever", contou a profissional que possui duas graduação na Ulbra, uma em Educação Física, em 2004, e outra em Fisioterapia, em 2015.

Já a estudante Lidiane Herthal Schuch não teve dúvidas ao ver o anúncio do curso nas redes sociais. "Além do curso contar como horas complementares para a minha graduação, vejo que é um mercado que está em expansão e cada vez menos elitizado", disse a acadêmica do 4º semestre de Educação Física da Uniasselvi. Ela também contou que pretende levar o método para comunidades mais carentes. "Quero levar o pilates para pessoas de baixo poder aquisitivo, que conhecem, mas não podem fazer pelo preço que é cobrado em estúdios", completou a aluna.

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Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS