Comunicados são gravados em Libras Foto: Reprodução

Reafirmando o seu compromisso com a diversidade e inclusão, a Ulbra vem disponibilizando vídeos e janelas em Libras para que os colaboradores e alunos surdos possam acompanhar o que é feito dentro da Universidade. Durante este período de isolamento, já foram realizados, pelo Núcleo de Acessibilidade, cinco traduções em vídeos institucionais, em lives e, semanalmente, tradução do conteúdo das aulas ao vivo para os alunos que necessitam.

Desde 1995, quando foi criado o Instituto de Pesquisa em Acessibilidade (Ipesa), a Instituição reforça o seu trabalho para garantir acesso universal aos conteúdos e dependências de todos os campi. Para a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade, Aline da Rosa, levar a informação às pessoas surdas é uma das responsabilidades da Ulbra. "Embora a Língua Brasileira de Sinais (Libras) seja reconhecida desde 2002 como um meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda, grande parte dela não possui acesso à informação."

Aline ainda aponta que, ao contrário do que se pensa, nem todos os surdos dominam a língua portuguesa, "e nem sempre um texto escrito será o suficiente para os surdos, uma vez que a Libras é sua língua materna". Atualmente, a Universidade conta com cinco funcionários surdos, três alunos deficientes auditivos e dois surdos. 

Núcleo de Acessibilidade na pandemia

"A Universidade reforça, neste momento de pandemia, os eixos da Acessibilidade com o objetivo de levar informações e orientações aos nossos acadêmicos, colaboradores e demais comunidades." Os eixos referidos pela coordenadora são: Atitudinal, que visa à interação das pessoas com deficiência no meio social; Metodológico, para que não existam barreiras nos métodos e técnicas de estudo; Instrumental, sem barreiras nos instrumentos utilizados para o estudo; e Comunicacional, para que todos possam se comunicar.

Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas