Foto: Reprodução/Instagram

A partir dos avanços tecnológicos, as redes sociais ganharam espaço significativo, tanto para pessoas físicas quanto para divulgação de comércios e serviços. O Instagram, sendo uma destas ferramentas, também foi escolhido pelas alunas Nicolle Smaniotto, Bianca Appolo e Ana Luiza Jardim, do curso de Estética e Cosmética, para a construção e disseminação de seus portfólios.

A criação desses conteúdos faz parte da disciplina de Maquiagem e Visagismo, ministrada pela docente e esteta cosmetóloga, Jéssica Marques. Segundo ela, os acadêmicos devem montar um portfólio virtual, na rede social de sua preferência, com conteúdo informativo. "Poder usar essa ferramenta a favor do trabalho, e ainda disseminando conteúdos científicos e que auxiliam as pessoas em relação a sua saúde e autoestima, é excelente", comentou.

Redes sociais como porta de entrada para descobrir a vocação

O antigo Orkut e o extinto chat de bate-papo MSN foram unanimidade nos apontamentos das estudantes sobre os primeiros contatos com a internet. Bianca Appolo, por exemplo, diz que, além dessas redes, os jogos online foram um refúgio e possibilitaram uma grande gama de contatos e amizades. Para ela, as mudanças contemporâneas deram uma visão mais aguçada dos acontecimentos e promoveram discussões importantes, como pressões estéticas, racismo, gordofobia e os padrões de comportamento e imagem. "Acredito que as pessoas estão cada vez mais on-line e a internet faz parte total do nosso dia a dia. Isso trouxe à tona pautas relevantes a serem discutidas e avaliadas".

Bianca diz levar em consideração a construção de um relacionamento com os seguidores. Através dos stories do Instagram, utiliza ferramentas como votação e testes para, segundo ela, "ver o que eles têm mais dificuldade e curiosidade". A partir disso, a estudante acompanha as métricas de salvamento e compartilhamento para avaliar a qualidade e recebimento daquele conteúdo, e assim continuar se aperfeiçoando.

Moderação no uso das redes e a sua potencialidade

Nicolle, que diz ser uma pessoa muito tímida, utiliza do Instagram para criar conteúdos interativos, em formato de vídeo e imagens, que vão desde tutoriais de maquiagem até cuidados profundos com a saúde da pele. Entretanto, ela destaca que é necessário dosar a nossa frequência nas redes. "É preciso não construir uma dependência. Quando eu posto algo do meu trabalho, fico um tempo offline e, só quando me sinto preparada, dedico um tempo para responder as dúvidas e avaliar a postagem".

Curiosa pela internet desde criança, Ana Luiza aponta que o Instagram se tornou, para ela, a maior ferramenta de trabalho. "E isso não é só para a área da estética. Comércios e Serviços também conseguem grandes resultados com as redes sociais". No início da pandemia, ela e o companheiro decidiram ajudar os pequenos comércios criando uma página na rede chamada O que fazer em Canoas?. Isso, segundo ela, gerou uma conexão entre os microempreendedores e o público-alvo. "Já recebi muitas mensagens das empresas dizendo que o nosso projeto ajudou bastante e deu resultados concretos", contou a jovem.

Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas