Gente da Ulbra
Estudante de Biomedicina participa das Surdolimpíadas 2022
Maria Eduarda competiu na modalidade de basquete

A estudante do 2º semestre do curso de Biomedicina da Ulbra, Maria Eduarda da Silva Rios, de 20 anos, marcou presença como atleta nas Surdolimpíadas 2022. Neste ano, os jogos ocorreram em Caxias do Sul, de 1º a 15 de maio. A jovem competiu na modalidade de basquete. Essa foi a primeira vez que o Brasil contou um time feminino na modalidade. "Fui convidada a participar e, nesse momento, encontrei o esporte que mais combinava com meu perfil", relata.
Maria Eduarda participou pela primeira vez dos jogos esportivos e disse estar muito feliz com o resultado. "Me senti realizada e orgulhosa de ter participado." Ela conta que sempre sonhou em participar das olimpíadas para surdos, mas não sabia com qual esporte se identificaria. "Já havia jogado futebol, mas eu sentia que não era meu perfil. Até que eu conheci o basquete e me encontrei", comenta.
Competição
A equipe brasileira de basquete competiu nas Surdolimpíadas contra os times da Polônia, Itália, Grécia, Lituânia, Quênia e EUA. O primeiro jogo foi contra a Polônia e, já no primeiro momento, o Brasil, ou melhor, a Maria Eduarda fez história. "No nosso primeiro jogo, fiz a primeira cesta pelo nosso time, ou seja, a primeira cesta brasileira nas olimpíadas foi feita por mim, isso vai ficar marcado na história do basquete feminino brasileiro."
Outro momento que a jogadora destaca foi no jogo contra os EUA. "Quando marcamos a primeira cesta no jogo, todos levantaram e nos aplaudiram, inclusive os torcedores dos EUA. Nos parabenizaram, pois todos sabiam que era a primeira vez na história que o Brasil tinha um time de basquete feminino", completa.
Representatividade para a comunidade surda
A estudante comenta que participar do evento foi uma experiência incrível, além de muito emocionante. "Eventos como esse são extremamente importantes para a comunidade surda e demonstram que nós, surdos, também podemos, que somos capazes. As pessoas ouvintes têm o seu evento olímpico, as pessoas com deficiência têm sua própria olimpíada, e nós, surdos, também podemos ter a nossa própria olimpíada", completou.
Eduarda Mantovani
Estagiária de Jornalismo Ulbra Canoas
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