Egresso da Ulbra relatou como é a vida acadêmica e profissional na Alemanha Foto: Bruna Santos/Ulbra

Os acadêmicos dos cursos de Fisioterapia, Psicologia, Odontologia, Direito, Medicina e Enfermagem da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) participaram, nesta segunda-feira, de dois encontros no campus Canoas sobre as oportunidades de formação na Alemanha. As atividades, promovidas pelas Relações Internacionais da Ulbra, foram conduzidas pelo professor Luiz Noschang, egresso da Ulbra, onde se formou tecnólogo em fotografia, há 20 anos.

Após a graduação no Brasil, Noschang mudou-se para a Alemanha, onde fez uma segunda graduação, mestrado e doutorado. Atualmente, ele é professor da Harz University e também presta consultoria para brasileiros interessados em estudar no país. Durante o encontro, ele explicou o funcionamento do sistema de ensino alemão e destacou as possibilidades de carreira internacional.

Inserção em uma nova cultura

Segundo Noschang, a adaptação cultural é um dos principais desafios para quem decide morar fora. "Mudar para outro país é quase nascer de novo, não tem amigos, não tem parente, é tudo novo", afirmou. Ele também explicou que, em áreas como a saúde, a inserção tende a ser mais acessível, enquanto no Direito as exigências são específicas, devido às diferenças de legislação.

O professor destacou ainda a importância da Ulbra em sua trajetória. Como sua segunda graduação na Alemanha foi na mesma área do tecnólogo concluído no Brasil, ele conseguiu aproveitar disciplinas já cursadas, reduzindo em cerca de dois anos o tempo de formação. Noschang também apresentou as etapas para estudar no país: no bacharelado, o ingresso no Studienkolleg --- curso preparatório equivalente ao ensino médio, com duração de um a dois anos; no mestrado, a exigência de aderência à área da graduação e comprovação de proficiência em inglês; e no doutorado, a necessidade de aprovação de um orientador a partir de um projeto de pesquisa.

Ampliar formação e qualificações

O diretor de Relações Internacionais da Ulbra e professor do curso de Medicina, Antônio Costa, ressaltou os benefícios da experiência internacional. "Estudar no exterior é dizer que você terá um diferencial na sua qualificação profissional. Não se trata de afirmar que o ensino é melhor do que no Brasil, mas de ampliar o repertório cultural, comunicativo e profissional. Alunos da Ulbra podem fazer de um a dois semestres de seus cursos no exterior, e isso qualifica muito a trajetória acadêmica", destacou.

A Ulbra é reconhecida internacionalmente como uma instituição de excelência acadêmica, com classificação H+, um selo de qualidade internacional usado pela Anabin (Anerkennung und Bewertung ausländischer Bildungsnachweise) para avaliar instituições de ensino superior estrangeiras. Assim, oferece diplomas válidos e reconhecidos em diversos países, incluindo a Alemanha, o que facilita a continuidade de estudos e oportunidades profissionais no exterior.

A Universidade mantém parcerias de cooperação com instituições de ensino em mais de 20 países, promovendo a mobilidade de estudantes, professores e técnicos. São mais de 50 convênios firmados com universidades da Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, México, Paraguai e Portugal, entre outros países. 

Bruna Santos 

Assessoria de Comunicação Ulbra