Extensão
Seminário sobre esporte e inclusão marca aniversário do CEAMA
Centro de Estudos da Atividade Motora Adaptada celebra 21 anos
Ao som de um hip hop, seis jovens do grupo de dança Down Up, que integram o Centro de Estudos da Atividade Motora Adaptada (CEAMA) da Ulbra, apresentaram uma coreografia na noite desta quarta-feira, 6, na abertura do II Seminário do CEAMA. O encontro celebrou os 21 anos da iniciativa, que surgiu com o intuito de oferecer espaços de lazer esportivo, recreativo e dança para pessoas com deficiência.
A iniciativa também visa colaborar para a formação de acadêmicos dos cursos de Educação Física e Dança na área de Educação Física Adaptada. Para marcar essas mais de duas décadas de trabalho, esta edição do seminário debateu o tema Esporte e Inclusão: desafios e possibilidades. Os convidados para conversar sobre o tema foram o treinador da seleção da Associação Gaúcha de Futebol para Cegos (AGAFUC), Rafael Astrada e o atleta da RS Paradesporto, Reinaldo Charão.
A coordenadora do CEAMA, professora Rosilene Moraes Diehl, lembra que quando o Centro foi fundado a inclusão não era um assunto conversado na faculdade. "Hoje as universidades têm essa preocupação, mas só falar em sala de aula não é suficiente. A ideia é que os acadêmicos tenham essa prática e que as pessoas com deficiência pratiquem esporte e tenham uma vida ativa", pontuou. Hoje, 10 acadêmicos estão envolvidos com a iniciativa, mas os estudantes se renovam a cada semestre para o atendimento de mais de 70 jovens com deficiência intelectual, física e visual que participam de atividades de dança, futsal e circuito funcional de ginástica.
Quando tinha 12 anos de idade, Juliana dos Santos ingressou no CEAMA. Hoje, aos 33 anos, a veterana do grupo não perde os encontros que ocorrem as terças e quintas-feiras. De acordo com a mãe da jovem, Glória Amaral dos Santos, as atividades são prioridade na vida de Juliana. "Ela não abre mão. Adora o convívio com os amigos e se apresentar", contou. Para a mãe, desde que começou a frequentar as atividades do Centro a menina, que tem síndrome de down, se tornou mais espontânea e melhorou a coordenação motora. "O projeto deixa eles muito livres e espontâneos, para que exerçam a criatividade", elogiou a mãe. A filha concorda. "Hoje vou arrasar no palco", sorri Juliana.
Para conhecer mais sobre o CEAMA, clique aqui.
Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219
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